Aos estudiosos da cristalografia

Depois da alguns anos de ensino e pesquisa na disciplina de Mineralogia, cheguei à conclusão que a Cristalografia se tornou uma ciência pesada, devido a sua nomenclatura excessivamente extensa e pouco significativa. São necessárias, portanto, algumas simplificações. Esse espaço servirá para a publicação das minhas sugestões. Espero, com isso, contribuir para futuros estudos na área.



terça-feira, 15 de março de 2011

2. Cristal real e cristal ideal

            É difícil, na natureza, encontrar cristais perfeitos. Por falta de espaço, por deficiência da matéria formadora ou por qualquer outro motivo, o exterior do cristal pode ser mal formado. A estrutura interna, isto é, o arranjo das “partículas” que formam o cristal, é quase sempre perfeito. Um cristal, externamente, bem ou mal conformado, mas de estrutura perfeita, é chamado cristal real.
Como todos os cristais são formados por estruturas praticamente perfeitas, podemos aplicar-lhes o princípio que diz que as direções paralelas são iguais.
Podemos, assim, completar as faces mal conformadas e deslocá-las, paralelas a si mesmas, para formar um cristal perfeito e a este cristal chamaremos de cristal idealizado. Assim um cristal ideal pode ser natural ou idealizado.

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