O normal é que uma determinada forma ocorra só uma vez em cada classe, como se dá no sistema cúbico e nas formas gerais de todas as classes menos dos Sistemas Monoclínico e Triclínico.
Quando uma forma qualquer retorna em outra posição, é preciso diferenciá-la da primeira, pois não se trata mais da mesma forma cristalina, mas de outra.
Nos sistemas dimétricos isso acontece com os prismas, pirâmides e bipirâmides. Há quem queira diferenciá-los por ordens ou espécies; mas como, não existe entre eles nem espécie e nem ordem, a não ser que ordem tenha conotação de posição, preferimos diferenciá-los, diretamente, pela posição que ocupam em relação aos eixos cristalográficos. Como os elementos de simetria têm posição fixa dentro da cruz axial. A posição do polo de uma face estando determinada em função da cruz axial estará determinada, também, em função dos elementos de simetria. Depois de orientar corretamente a cruz axial, verificamos se há uma face em frente ao observador, esta será a primeira posição. Caso a primeira face esteja igualmente inclinada sobre o primeiro e o segundo eixos, será a segunda posição. E, finalmente, uma posição intermediária será a terceira posição. Nas classes mais ricas, nesta posição, surgirão os prismas, as pirâmides ou as bipirâmides ditrigonais, ditetragonais ou diexagonais (únicos, não cabendo indicar a posição). Os pédions e pinacoides, nessas classes, aparecem para fechar as bases dos prismas e pirâmides. Por isso são sempre horizontais.
Nos Sistemas Trimétricos, ocupam uma posição de destaque, os pinacóides: frontal, lateral e base que podem também ser chamados de primeiro, segundo e terceiro pinacoide, respectivamente. Sempre, que por falta de elementos de simetria, o pinacoide não se completa, o pédion, que ocupa a mesma posição, levará à mesma denominação. As posições frontal, lateral e base são sempre paralelas a dois eixos cristalográficos (formas fixas).
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